A Descida do Filho do Rei
sábado, 19 de dezembro de 2009
Por Rogério Dias
uma mensagem de reflexão para o natal...
... Há muito tempo atrás, existia um reino o qual o rei, seu único filho e um conselheiro haviam construído tudo o que nele existia. Tudo naquela cidade fora feito com muito carinho, nos mínimos detalhes. O rei era cheio de honra, poder, bondade, justiça e sabedoria, ele se dava muito bem com seu povo. O povo era inocente, obediente e feliz. Todos os anos, em dezembro, era comemorado o natal com uma festa linda.
Até que um dia, apareceu um visitante de uma terra distante e começou a plantar na cabeça do povo o porque deles não serem igual ao rei. Então esse visitante lhes dizia: “vocês são bobos, vocês podem ser igual ao rei, vocês estão sendo enganados...” e então por cobiça, ambição e curiosidade, o povo começou a querer se sentar no trono rei e a ser detentor de sua incomparável sabedoria .
A partir desse dia o reino daquela cidade ficou abalado e o povo perdeu a inocência. Todos, por livre arbítrio, foram ficando perversos e gananciosos, um querendo trapacear o outro. Foi então necessário se fazer leis para que o povo não se autodestruísse. Essa leis, se fossem cumpridas, traria de volta a ordem, a harmonia e a vida do reino. Durantes anos, muitos tentaram mas não conseguiram cumprir as leis, e o povo continuava se digladiando com assassinatos, prostituição, doenças, roubos, inveja e morte; o povo nem se lembrava mais da bondade daquele rei e muito menos se lembravam de comemorar o natal.
Muitos pela cidade diziam que um dia viria alguém para explicar e cumprir as leis para que todos fossem livres da morte. Foi quando em uma noite de natal, movido pelo “espírito de natal” o rei como bom e justo que era, já não agüentando mais ver o sofrimento do povo, chamou a todos e disse em alto tom na praça pública: “Eu sempre vos amei, eu quis sempre proteger vocês, mas vocês, dando ouvidos a um estranho, optaram por algo que aparentava ser bom, mas que no fundo eu já lhes avisara que iria trazer apenas desgraça em suas vidas. Eu então criei as leis, pois se vocês a cumprissem, retornariam próximo àquele estado de inocência, paz e pureza do passado. Mas eu sei que o fardo da lei é pesado, e vocês, com a mente que tem hoje, realmente não dariam conta de cumprir a lei. Então, por amor de vós, com a ajuda de meu conselheiro, enviarei meu único filho, que amo tanto, que faz parte de mim, descer até a cidade .
Ele vai cumprir toda a lei pra vocês, levando sobre ele todas as suas maldições, doenças e desgraças; assim vocês voltarão a ter paz e voltarão a ter vida, e o reino voltará a ser feliz. Ele ensinará a vocês um fardo suave de amor, de uma nova aliança que faço com vocês...Vocês um dia não quiseram ser como eu? Meu filho então lhes ensinará a ser como eu, ele andará no meio de vós, pequenos e grandes, ensinando a minha sabedoria. Apenas acreditem nas palavras que meu filho lhes disserem quando ele estiver aí na cidade, acreditem que ele realmente é o filho do rei; imitem-no e serão parecidos comigo, não se esqueçam de pedir ajuda a meu conselheiro, que também faz parte de mim. Então, em um dia de natal, o filho do rei desceu para cumprir o que seu pai lhe mandara para instituir uma nova aliança baseada no amor, a cidade então voltou a ter vida e esperança e voltaram a partir daquela data a comemorar o natal novamente. Só que o natal para aquele reino ficou conhecido como a “descida do filho do rei”. Todo ano então comemoravam a “descida do filho rei” agradecendo ao rei, dizendo: “obrigado rei por ter enviado seu filho, hoje comemoramos essa sua bondade de ter enviado seu único filho para a cidade, para nos salvar da morte” e todos se abraçavam dizendo “feliz natal”.
Imagem: Árvore de garrafa de vidro
Hoje, no natal, independente de religião, também sentimos o desejo de nos tornarmos mais humanos assim como o rei da estória acima. Esse é o “espírito de natal” que tocou o coração do rei da estória: O dia que nos sentimos mais humanos, o dia em que assim como o rei largou o seu trono para pensar no seu povo, pensamos mais no outro; e metaforicamente, assim como o rei presenteou aquele povo com seu único filho, nós presenteamos as pessoas queridas. È isso que comemoramos meus amados, e isso é inerente a nós mesmos; está dentro de nossa natureza. Podem tentar tirar isso de você, escondendo essa verdade atrás de uma árvore de natal ou atrás do papai noel, mas não vão conseguir.... Hoje, instintivamente, você larga o reino do seu EU, para descer até a cidade do OUTRO, você tira a coroa de ouro do orgulho e coloca a coroa de espinhos do perdão, você tira as jóias imperiais da inveja das mãos para receber os pregos da admiração, você desse do luxuoso trono do egoísmo e da intolerância e se pendura na cruz do amor, pois dali você que apenas falava e era ouvido e visto o tempo todo, agora se silencia para olhar e escutar um pouco aqueles que convivem com você. . Assim como o povo da estória, comemore esse dia. Feliz “descida do filho rei”. Feliz natal!
... Há muito tempo atrás, existia um reino o qual o rei, seu único filho e um conselheiro haviam construído tudo o que nele existia. Tudo naquela cidade fora feito com muito carinho, nos mínimos detalhes. O rei era cheio de honra, poder, bondade, justiça e sabedoria, ele se dava muito bem com seu povo. O povo era inocente, obediente e feliz. Todos os anos, em dezembro, era comemorado o natal com uma festa linda.
Até que um dia, apareceu um visitante de uma terra distante e começou a plantar na cabeça do povo o porque deles não serem igual ao rei. Então esse visitante lhes dizia: “vocês são bobos, vocês podem ser igual ao rei, vocês estão sendo enganados...” e então por cobiça, ambição e curiosidade, o povo começou a querer se sentar no trono rei e a ser detentor de sua incomparável sabedoria .
A partir desse dia o reino daquela cidade ficou abalado e o povo perdeu a inocência. Todos, por livre arbítrio, foram ficando perversos e gananciosos, um querendo trapacear o outro. Foi então necessário se fazer leis para que o povo não se autodestruísse. Essa leis, se fossem cumpridas, traria de volta a ordem, a harmonia e a vida do reino. Durantes anos, muitos tentaram mas não conseguiram cumprir as leis, e o povo continuava se digladiando com assassinatos, prostituição, doenças, roubos, inveja e morte; o povo nem se lembrava mais da bondade daquele rei e muito menos se lembravam de comemorar o natal.
Muitos pela cidade diziam que um dia viria alguém para explicar e cumprir as leis para que todos fossem livres da morte. Foi quando em uma noite de natal, movido pelo “espírito de natal” o rei como bom e justo que era, já não agüentando mais ver o sofrimento do povo, chamou a todos e disse em alto tom na praça pública: “Eu sempre vos amei, eu quis sempre proteger vocês, mas vocês, dando ouvidos a um estranho, optaram por algo que aparentava ser bom, mas que no fundo eu já lhes avisara que iria trazer apenas desgraça em suas vidas. Eu então criei as leis, pois se vocês a cumprissem, retornariam próximo àquele estado de inocência, paz e pureza do passado. Mas eu sei que o fardo da lei é pesado, e vocês, com a mente que tem hoje, realmente não dariam conta de cumprir a lei. Então, por amor de vós, com a ajuda de meu conselheiro, enviarei meu único filho, que amo tanto, que faz parte de mim, descer até a cidade .
Ele vai cumprir toda a lei pra vocês, levando sobre ele todas as suas maldições, doenças e desgraças; assim vocês voltarão a ter paz e voltarão a ter vida, e o reino voltará a ser feliz. Ele ensinará a vocês um fardo suave de amor, de uma nova aliança que faço com vocês...Vocês um dia não quiseram ser como eu? Meu filho então lhes ensinará a ser como eu, ele andará no meio de vós, pequenos e grandes, ensinando a minha sabedoria. Apenas acreditem nas palavras que meu filho lhes disserem quando ele estiver aí na cidade, acreditem que ele realmente é o filho do rei; imitem-no e serão parecidos comigo, não se esqueçam de pedir ajuda a meu conselheiro, que também faz parte de mim. Então, em um dia de natal, o filho do rei desceu para cumprir o que seu pai lhe mandara para instituir uma nova aliança baseada no amor, a cidade então voltou a ter vida e esperança e voltaram a partir daquela data a comemorar o natal novamente. Só que o natal para aquele reino ficou conhecido como a “descida do filho do rei”. Todo ano então comemoravam a “descida do filho rei” agradecendo ao rei, dizendo: “obrigado rei por ter enviado seu filho, hoje comemoramos essa sua bondade de ter enviado seu único filho para a cidade, para nos salvar da morte” e todos se abraçavam dizendo “feliz natal”.
Imagem: Árvore de garrafa de vidro
Hoje, no natal, independente de religião, também sentimos o desejo de nos tornarmos mais humanos assim como o rei da estória acima. Esse é o “espírito de natal” que tocou o coração do rei da estória: O dia que nos sentimos mais humanos, o dia em que assim como o rei largou o seu trono para pensar no seu povo, pensamos mais no outro; e metaforicamente, assim como o rei presenteou aquele povo com seu único filho, nós presenteamos as pessoas queridas. È isso que comemoramos meus amados, e isso é inerente a nós mesmos; está dentro de nossa natureza. Podem tentar tirar isso de você, escondendo essa verdade atrás de uma árvore de natal ou atrás do papai noel, mas não vão conseguir.... Hoje, instintivamente, você larga o reino do seu EU, para descer até a cidade do OUTRO, você tira a coroa de ouro do orgulho e coloca a coroa de espinhos do perdão, você tira as jóias imperiais da inveja das mãos para receber os pregos da admiração, você desse do luxuoso trono do egoísmo e da intolerância e se pendura na cruz do amor, pois dali você que apenas falava e era ouvido e visto o tempo todo, agora se silencia para olhar e escutar um pouco aqueles que convivem com você. . Assim como o povo da estória, comemore esse dia. Feliz “descida do filho rei”. Feliz natal!
2 comentários:
Quero agradecer pela sua especial participação no Projeto Cápsula do Tempo 2010.
Que 2010 seja um ano especial para todos nós!
E como forma de reconhecimento de sua participação aqui está o selo deste projeto:
http://img195.imageshack.us/img195/6495/selocapsuladotempo.jpg
Um abraço fraterno!
Que bom professor Christian!
O seu selo será muito bem vindo no Meu Mundo Amigo
Grande Abraço
Kellen
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